segunda-feira, 11 de abril de 2011

não sei,

Hoje o meu inconsciente apercebeu-se que era Domingo e, inconscientemente, deu-me uma certa imunidade. Hoje estou a finjir não ter tempo para pensar que é Domingo, para entristecer com o que de triste hoje me foi acontecendo. Não sei até que ponto é que isso foi bom, pois não sei se é mais triste estar triste ou se é não conseguir sentir qualquer tristeza, mas a verdade é que não sinto nada. Não sei o que hei-de sentir, o que hei-de querer, o que hei-de fazer, o que hei-de pensar. Hoje parece que nada sinto, nada quero, nada faço, nada penso. Hoje não sei nada! Eu so sei que nada sei! Não sei porque estou tão perturbada com esta apatia de espírito, a resposta é simples: hoje é Domingo; Amanhã passa.

domingo, 13 de março de 2011

sunday.sonntag.dimanche.domenica.domingo


Teoria: o Domingo não é um dia fixe para quem é solteiro.

Segunda, Terça, Quarta, Quinta - ai a Quinta-feira para os universitários! A Sexta, ai a Sexta... Sábado, ó Sábado és uma perdição! Mas Domingo não. Domingo é... deprimente.
Domingo é dia de acordar tarde, à hora de almoço, depois de uma noitada. É acordar, continuar despenteado e a deambular de olhos fechados e a bocejar até à cozinha e pequen'almoçar a melhor porcaria que houver no frigorífico, ir para o sofá a comer, de pijama, pantufas e cobertor e passar toda essa tarde a ver filmes com aquela pessoa enquanto, provavelmente, está a chover lá fora.

Solteiros, hoje é Domingo. Hoje é dia não.


p.s.: hoje estive mesmo para comer um sunday

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

7 anos

O que é que pretendes? Vá lá, diz-me! O que é que pretendes com esses teus assaltos que fazes de vez em quando (e ultimamente com muita frequência) aos meus sonhos? Queres dizer-me alguma coisa, ou queres só que eu não me esqueça de ti?
Onde é que estás quando meus olhos são invadidos por lágrimas cada vez que entro de onde tu foste embora, quando acordo aos soluços de tanto chorar com desespero e depois disso dias perdidos com angustia, interrogação, nostalgia? Pois é... Aí já não estás comigo, já não vês a maneira de como me deixas abalada... Simplesmente desapareces e nem sei quando has-de voltar...
Pensas que podes chegar assim, agora, do nada, e abalar-me desta forma? Com que propósito, afinal? Já me doi saber que já não estás cá, como ainda eu tenho que presenciar, de todas a vezes que apareces, a tua ida...
Pois, são muitas perguntas, e nenhumas respostas... Fico sempre a pensar que tens algo para me dizer e que eu, provavelmente, nunca irei decifrar... Desculpa-me por isso.
Mas, para a próxima, não me deixes lágimas desalmadas, deixa-me um sorriso de saudade.
E acredita que não te esquecerei. Uma criança como eu jamais esqueceria quem improvisava os melhores baloiços do mundo...

Guardo-te com todo o meu coração, avô

domingo, 5 de setembro de 2010

irmã-gémea ♥


Estou a cerca de duas semanas de ver os nossos caminhos, que já há quase 4 anos que se tinham unido, a irem um para cada lado; Estou a cerca de duas semanas de ver-te a ficar longe por mais do que uma semana; Estou a cerca de duas semanas de uma despedida.
Até hoje, eu nunca tinha conhecido alguém tão idêntico a mim, alguém que pensasse como eu penso, alguém que soubesse o que eu ia dizer, antes de o dizer, alguém que me conhecesse tão bem e alguém que eu conhecesse tão bem, alguém que terminasse as minhas frases, alguém com quem partilhasse tamanha cumplicidade... Nunca tinha conhecido ninguém como tu.
Foi muita partilha, muitos risos e muitos sorrisos, muitos olhares que falam entre nós, muitas telepatias, muitas coincidências, muitas coisas em comum, muitos segredos, muitas conversas, muitos conselhos, muitas brincadeiras, muitas noites sem dormir, muitas experiências, foram muitas coisas, foram inúmeras coisas.
Posso dizer, com toda a certeza, que a pessoa que sou hoje tem muito de ti, tem mais de ti do que de qualquer outra pessoa, pois contigo aprendi muito; aprendi a ser uma melhor pessoa, e muito do que sou hoje, posso agradecer-te a ti. Até hoje, tu foste, certamente, das melhores pessoas que conheci, das melhores amigas que tive, e tenho muito orgulho naquilo que fomos e somos, e, de certa forma, crescemos juntas, aprendemos muito juntas, porque eu nunca vi uma amizade como a nossa, nunca vi uma tamanha cumplicidade que pudesse bater a nossa. Para mim, és transparente, tal como eu sou para ti.
Uma união que vai comemorar os quatro anos a 300km de distância. E eu pergunto-me: o que é que vai ser de mim, sem ti?
Foste tu que tão amavelmente me acolheste e sempre e incondicionalmente estiveste presente, como o sol está no dia e como a lua está na noite, porque para nós nunca houve dias nublados.
Acho que nunca senti tanto a falta de alguém, como vou sentir a tua, daqui a duas semanas.
Mas prometo que vou trazer-te sempre do lado esquerdo do meu peito, sempre.

"Um irmão pode nem sempre ser amigo, mas um amigo será sempre um irmão"